A virada do ano na Eslovênia

Estávamos sem pretensão alguma quando pensávamos na virada do ano. Soubemos que o pessoal do time que o Frank joga passaria no centrinho da cidade, onde fica a feirinha. Teria fogos (leia-se rojões! hahaha), música e comida. Não nos empolgamos muito, mas se fosse a única opção iríamos, mas aí o Frank resolveu ligar para um menino que congrega na igreja aqui. Ele nos disse que os jovens iriam passar a virada do ano na igreja. Não sabíamos bem o que era, mas nos empolgamos e fomos. Chegando lá encontramos um povo alegre e muito (mais muito mesmo!) receptivo. Podíamos sentir o cuidado e o amor do Senhor em cada detalhe, inclusive nas velinhas acesas e nos guardanapos coloridos que me fizeram sentir em casa. Como no Brasil, cada um levou um prato. Então vocês podem imaginar: tinha de tudo um pouco, desde cheetos de amendoim, até um quiche de queijo e bacon maravilhoso! Parece que aqui eles não conhecem nada descartável, cada um tinha a sua caneca para tomar refrigerante, suco ou chá. Bem peculiar, né? Em todo tempo eles se diziam felizes por estarmos ali e nos acolheram de uma forma que nem consigo descrever. Nenhum deles falava português, mas todos, de alguma forma, se faziam entender. O idioma, de forma alguma, impediu a nossa comunicação. Lá pelas tantas, um deles pegou o violão para louvar a Deus e, para que pudêssemos participar, tocaram diversas músicas que tocamos no Brasil também, como Hillsong, Heloísa Rosa e até Fernandinho! Logo cada um pegou um instrumento e para nós sobrou o chocalho. Em poucos minutos, estávamos todos ali juntos louvando a Deus, cada um da sua forma, porque Deus é o mesmo no Brasil, na Eslovênia ou em qualquer lugar do mundo! O que me chamou atenção é que podemos mudar de país, mas a igreja tem as mesmas características onde quer que seja. A turma tinha o piadista, o tímido, a cozinheira, a empolgada, o relações públicas, o que toca violão... hahahaha. Impressionante! Chegamos em casa com o coração muito grato a Deus, porque Ele cuida de nós de uma forma tão especial que não somos merecedores de tamanho amor. Passamos longe do Brasil, longe das pessoas que mais amamos, mas acolhidos e amados por pessoas que nem conhecíamos, mas que nos fizeram sentir especial por pertencerem ao mesmo Reino de amor. 

Saindo de casa super encapotada, porque o frio era de -2.

A tchurma!

O Frank e eu

No elevador de casa, "a la adolescente", pra não perder o costume!

Hoje, no primeiro dia do ano de 2012, fiz o meu primeiro almoço da vida de casada, para começar bem o ano, né? Rolou strogonoff de frango, mas nem conto pra vocês o empenho que foi para encontrar esse tal do creme de leite. Ficamos meia hora conversando com uma das atendentes do supermercado para conseguirmos achar. Ela, muito atenciosa, andou conosco boa parte do supermercado e nos mostrou diversos cremes até encontrarmos o que queríamos! hahaha. Aqui o povo é assim, super disposto e atencioso. Detalhe para o meu jogo americano baphônico de oncinha, fez toda a diferença. hahahaha. Super beijo, com muitas e muitas saudades de todos! Pri.

Não é porque foi eu que fiz, mas tava uma delícia! hahahaha. A batata chips é porque não encontramos a batata palha, isso é missão para um outro dia no mercado! hahahaha.